quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Que saudade, que aperto no peito.Por que vens e somes?Te esquecerei, e então, tudo estará perdido.Como os sussurros que não escuto, mas pronuncias.Este jogo de segredos e dúvidas está me cansado, fixando limites para as minhas esperanças.Repetirei os mesmos os erros, não ouvirei os teus sinais, mas sei que estarás presente no momento ou no sonho certo.

sábado, 4 de outubro de 2008

Sussurro

em algum lugar
das ruas estreitas
dos corredores dos ônibus
num jardim
repleto de ervas daninhas


na chuva que cai no rubro guarda-chuva
estão as confissões rarefeitas
cheias de sabor
aromas e folhas
quem sabe uma cicatriz na árvore


jogos e diabruras
a meninice nos olhos
as palavras doces nos lábios
quentes e macios
banhado pelas lágrimas


era segredo
apenas o que se sente sabe
talvez, um sonho
uma tolice
como um sorriso de uma criança