terça-feira, 9 de agosto de 2011

Immature

Suportar. Sentir desse modo; imaturo. Um pedaço de mim. Tão imatura. Só procurei direções. Mas me sinto tão imatura. Como sustentar a leveza? Luz. Como pude ser tão imatura? Tempo nublado. Sons de chuva. Carros passando. Elementos em mim. O ar frio na face. Corrida. Quanto mais rápido consegue pensar? I M M A T U R E. Falta sentido. A falta de foco da noite. Sentir. Sentindo o tempo desfocado. O corpo meio flutuante. Tão imatura. Como posso ser tão imatura?
Pensar em amor em tempos de correria.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sentada naquela sala olhando para um estranho conhecido, balbuciando coisas tão conscientes, celebrando mais uma de suas histórias (estórias), a vida se delineava em cada traço do seu sorriso. Memórias passeavam pela expressão do seu rosto, arcando as sobrancelhas, mexendo nos cabelos, tocando no nariz, cruzando as pernas, balançando o corpo, franzindo o cenho ou quem sabe algo muito particular quando girava o dedo sobre a unha, como se de lá emanasse uma energia nervosa, mas pensante. Pensar com o corpo, observando, dançando nas entrelinhas do que é dito inconscientemente. E aquela coisa surreal, aqueles pensamentos desnecessários, continuavam a brotar esporicamente a cada segunda, a cada respiração. Ar.