sábado, 29 de dezembro de 2007

Asas divagantes

Nuvens estrondosas sobre a minha cabeça, tornam meus pensamentos nublados.
Caindo, como uma chuva passageira de verão refrescando quando tudo está quente.
Uma criatura mágica disse-me que uma borboleta lampejante com seu brilho iluminaria essa jornada inacabada e um dia receberia minhas merecidas asas.
Essa terra já não me pertence como antes, hoje sou uma intrusa ou talvez um arauto sem destinatário.
Não tenho mais a expressão sutil de outrora; troco as palavras e omito meus atos.Vou embora e retorno, como um bom filho.
Redesenho escolhas, refaço laços e desamarro os cadarços.
Vôo livre com o vento, pelos imensos campos da minha imaginação.

Um comentário:

Gustavo Machado disse...

Queria saber amarrar meus próprios cadarços pra poder ter a chance de desatá-los, é uma arte sublime rearranjar atos, átomos, misture um pouco de tudo.

Permita-me um comentário a parte, teus cachos se mostram mais ondulados com sal e sol.