E nesta tarde deixei que meus pensamentos encontrassem o que perdi. Mas quando encontrei descobri que estava perdido; mesmo lutando contra o destino. Resquícios da cálida manhã, pouco antes da aurora; meus olhos castigados de uma noite insone, o turbilhão de sonhos que não aconteceram. Tarde demais ou cedo, os pássaros não deixam de cantar; o sabor do vento, as flores. Aqui não é meu lugar; o silêncio torna minha dor genial, meu temperamento sem diagnóstico, sem melhoras. Noite, pouco antes, em claro. Na esfera do chão recolho meus versos rasgados, pobres palavras de uma boca profana. E minha alma despedaçada, a qual não se reflete mais no espelho, e ao pranto resolveu se entregar. Horas sem ponteiros, é melhor partir, seduzir o futuro.
Um comentário:
Meu Deus, parece que não passo por aqui há anos. Desculpe, menina kiwi, mas não estou em condições de ler nada agora. (li apenas beleza-se é este o nome do poema, que aliás adorei; ahh, perdoe, não é descaso, minha cabeça está em turbilhão) eu só precisava de um lugar amigo, um lugar aconchego pra vir falar um pouco e talvez ler alguma coisa, mesmo que as palavras não infiltrassem seu sentido em minha mente. Desculpa-me também se estou usando seu blog para confessionário.. afinal tenho meu próprio blog para isso... mas os caminhos da net me trouxeram até aqui. Obrigada, menina, se lês agora meu comentário, só precisava de alguém para dirigí-lo neste momento. Ocanto de aconchego do teu blog é reconfortante, obrigada, aliás, por ouvir (ler) desabafos desconexos dessa louca menina. Assim que meu turbilhão se acalmar leio-te.
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