Estava nua em um canto qualquer, frágil e desprotegida, ferida por tanta indiferença e covardia.
Sentia seu coração pulsando firme e pausado, em um breve espaço de silêncio que doía.
Era só silêncio, sempre a falta.Enquanto queria escândalos, gritaria, arranhões, promessas, ilusão, mordidas, mentiras...mas é sempre silêncio.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Estado niilista
Sou um grande nada
vivo no nada
vivo de nada
não gosto de nada
não quero nada
não sinto nada
não vejo nada
não sei de nada
e quero continuar não sabendo
grande solução!
vivo no nada
vivo de nada
não gosto de nada
não quero nada
não sinto nada
não vejo nada
não sei de nada
e quero continuar não sabendo
grande solução!
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Resquícios de solidão
Ai tristeza!
Que saudade sua
Você que sempre morou em mim
Me sinto tão vazia
Volta
e explica
O meu desalento
O meu desencanto
O meu sofrimento
Essa vida está me enganando
roubando aos poucos as minhas essências
que eu já fiz questão de esquecer
Faço esforço para tragar doces palavras
que nunca foram ditas
Azedaram
Que saudade sua
Você que sempre morou em mim
Me sinto tão vazia
Volta
e explica
O meu desalento
O meu desencanto
O meu sofrimento
Essa vida está me enganando
roubando aos poucos as minhas essências
que eu já fiz questão de esquecer
Faço esforço para tragar doces palavras
que nunca foram ditas
Azedaram
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Servatis a malificum
Que eu não me entregue
às ignorâncias do meu tempo
aos meus vícios.
Que meus olhos não se iludam
às ignorâncias do meu tempo
aos meus vícios.
Que meus olhos não se iludam
com a beleza
com o prazer.
Que minha boca não devaneie
com o prazer.
Que minha boca não devaneie
não pretendo gastar meu batom à toa
em lábios profanos
Que a minha voz se cale
diante da dor
ele é minha
não tem máscara,
é pura e profunda.
Que eu não ouça
o sussurrar dos anjos soturnos
que me moldam em carne e osso.
Tentação e sombras.
Que isso não passe de uma metamorfose.
em lábios profanos
Que a minha voz se cale
diante da dor
ele é minha
não tem máscara,
é pura e profunda.
Que eu não ouça
o sussurrar dos anjos soturnos
que me moldam em carne e osso.
Tentação e sombras.
Que isso não passe de uma metamorfose.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Dias sombrios
Não há folhas secas
Não há pôr-do-sol
Não há beijos de despedidas
Não há compreensão
Não há abraços
Não há sorrisos
Não há arpejos
Não há satisfação
Não há amor
Não há esperança
Você é triste
Você é frio
Você é nublado
Você é solitário
Você é ausente
Você não ama
Você é escuridão
Você é cruel
Você não ama
E ainda assim se sente confortável?
Não há pôr-do-sol
Não há beijos de despedidas
Não há compreensão
Não há abraços
Não há sorrisos
Não há arpejos
Não há satisfação
Não há amor
Não há esperança
Você é triste
Você é frio
Você é nublado
Você é solitário
Você é ausente
Você não ama
Você é escuridão
Você é cruel
Você não ama
E ainda assim se sente confortável?
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