Quando meu anjo virás me buscar?
Estou tão cansada, com a navalha do tempo em minhas mãos.
E se eu parasse os ponteiros do relógio?
Leva-me para onde os sinos nunca tocam e
me aqueça com seu olhar abrasante.
Faça-me esquecer!
A ferida nunca cessa
nunca cessa.
Um comentário:
Lindo. Poucos poemas são tão fortes quanto curtos, tão breves quanto óbvios (a quem consegue manter-se em sua sintonia).
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