sábado, 12 de setembro de 2009

Nell'Aria Bruna



Quando meu anjo virás me buscar?
Estou tão cansada, com a navalha do tempo em minhas mãos.
E se eu parasse os ponteiros do relógio?
Leva-me para onde os sinos nunca tocam e
me aqueça com seu olhar abrasante.
Faça-me esquecer!
A ferida nunca cessa
nunca cessa.

Um comentário:

Antonio Sávio disse...

Lindo. Poucos poemas são tão fortes quanto curtos, tão breves quanto óbvios (a quem consegue manter-se em sua sintonia).