Coloquei as mãos no bolso
joguei fora as cinzas
do nosso último encontro
como pode sustentar essa superficialidade?
só charme vazio
o brilho da ilusão.
Vou devorando meus desejos
mordendo meus lábios
até sangrar
perpétuo silêncio
tudo dentro de um só.
Não é mesmo fácil amar
o efêmero.
As linhas do rosto irão se acumular
mas as sensações são passageiras.
Não entrei no trem
esqueci as passagens encima da mesa
junto com o meu copo de solidão.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Insustentável
Beijei sua pele.
Beijei seus ossos.
Senti carícias vazias,
senti um corpo
e sua leveza.
O peso de mãos famintas,
o gosto acre do prazer
do prazer, do prazer.
Mas o sentimento se foi.
O triângulo, a porta, a chave.
Só pertencem aos que não procuram
somente entre as pernas.
Os que veem um corpo e
procuram a alma.
Ou será que um não pertence ao outro?
Sou só vento.
Beijei seus ossos.
Senti carícias vazias,
senti um corpo
e sua leveza.
O peso de mãos famintas,
o gosto acre do prazer
do prazer, do prazer.
Mas o sentimento se foi.
O triângulo, a porta, a chave.
Só pertencem aos que não procuram
somente entre as pernas.
Os que veem um corpo e
procuram a alma.
Ou será que um não pertence ao outro?
Sou só vento.
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