"Não creio ser um homem que saiba. Tenho sido sempre um homem que busca, mas já agora não busco mais nas estrelas e nos livros: começo a ouvir os ensinamentos que meu sangue murmura em mim. Não é agradável a minha história, não é suave e harmoniosa como as histórias inventadas; sabe a insensatez e a confusão, a loucura e sonho, como a vida de todos os homens que não querem mentir a si mesmo." (Hermann Hersse - Demian)
sexta-feira, 29 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Moço coloca sua mão sobre o meu peito e sente o meu coração. Olha nos meus olhos e vê o que não tem mais. Me pega pela mão e me leva para ver outras manhãs. Não sou mais o que você vê. Que pena, agora nem sinto mais dor. Sou aquela jabuticaba caída na grama verdinha da sua casa, minha morada, mobília velha e gasta, bichinhos engraçados que passam no rosto da moça da TV. Vestidos de noiva, hoje já é sexta-feira, noite fervendo, mais um dia só. Acredito no amor das cerejas, são sempre duas em um ramo bifurcado. Tudo feito pra ficar junto. Já deixei de fazer sentido há muito tempo.
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