quarta-feira, 10 de outubro de 2007

metamorfose

amo um vulto
do que já foi
do que é
do que não sei
quem sabe um dia virá
mesmo que em forma de ar
ou em tempo futuro
mas que devolva a minha paz
porque viver assim não dá mais
sem rumo
sem cor
sem dor
amar o inacessível
daquele cuja a sombra inexiste
os passos não ficam na areia
o beijo ultrapassa qualquer sensação
sonho
delírio
Perdoa a minha mente
que farfalla ligeira
em lugar algum
como uma borboleta que quer voltar para o casulo

5 comentários:

Bárbara Lemos disse...

Ah, não volta não. Voa livre pelos cantos e encontra, assim, o teu lugar.

Beijo meu.

Bárbara Lemos disse...

Tem mimos pra ti no meu blog.
Espero que goste.

Beijos.

Maria Joana disse...

Menina Kiwi!
Há quanto tempo não via teus escritos.
se sentir comfusa sempre faz parte.. de tudo..

e sinta-se feliz: é muito bom ter farfallar de asas de borboleta no coração.. às vezes a gente sente falta de não deixá-las tão soltas

Beijo

La Maya disse...

Ei moça, vim conferir seu blog
e gostei muito das coisas que você escreve!
Quantas e quantas vezes me sinto assim... uma borboleta querendo voltar para o casulo... uma metamorfose ao contrário.
Mas logo a vontade de voar de novo reaparece. E as coisas que a gente encontra... valem tanto a pena.

Parabéns pelo blog!
Bjos e bom fim de semana!

Lucia

Bárbara Lemos disse...

Não precisa agradecer, querida.
Você mais do que merece.