segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Arpejos

Uma linha tênue ao encontro do eco
pontua nossa escuridão
Desfaz promessas de outrora
de tempos que mal começaram
de fim intermináveis
meu ser em convulsão
como as lavas frias de um vulcão
próspero e ardente
encontrou seu lugar
e longe de nossos olhos
há um horizonte
sobre o qual nossas bocas profanas
irão se imortalizar

3 comentários:

Bárbara Lemos disse...

"há um horizonte
sobre o qual nossas bocas profanas
irão se imortalizar"

Que coisa boa de se imaginar. :)

La Maya disse...

Bonito isso!
Passando pra deixar um abraço e desejar uma ótima semana!

Maria Joana disse...

não sei por que... mas gosto de bocas profanas... que falam sem medo, que sorriem sem viezes, que beijam sem vergonha, que gritam quando querem, que mordem por brincadeira...