Como uma dança, um parceiro amargo e um tango matematicamente calculado.Os dias passam como uma milonga triste, aos ventos gelados, espalhando acre sensabor.
E a fumaça aos céus, nublando os bons ares, de uma queima sem fogo.
Uma lágrima pela arte, á qual se esconde no cotidiano, que a vida faz questão de passar em preto e branco.E o choro vem depois, inesperado, ardente e cansado.De um dia após outro.
Romances do século XVIII, tangos de Piazzolla, ballets de Tchaikovsky, Passos de Isadora Duncan, expressão de Graham, gritos de Björk, livros de Kafka, cello e piano...e toda uma história dentro de um só.Talvez sirva de inspiração, ou pinte o dia com vermelho profundo.
O tempo ao nascer do sol impregna febre em um cérebro atormentado por devaneios e realidade.
Divagando, tropeçando em palavras, teoricamente sem regras, indigno de aplausos, admiração ou mesmo ódio.
Claro ou escuro, serei sempre suscetível a mim mesmo.
6 comentários:
E não somos todos um pouco assim?
1. Piazzolla? ADORO! Intenso demais, vivo demais. Fantástico!
2. Teu texto me lembrou uma palavra: delírio. Não em um sentido fantástico, mas aquele real, do dia-a-dia. A coisa surreal que teima em nos perseguir, já faz parte desse mundo e, muitas vezes, nos serve se válvula de escape.
3. Adorei a foto do pequeno príncipe. Um dos meus livros preferidos.
4. Travessia do Milton (vi no teu perfil do blogspot) também é uma das minhas músicas favoritas. Linda, linda.
Bisous.
amei!!! que simplicidade exposta tao divinamente.
beijos
Já é a segunda vez que venho deixar-te um comentário e o mundo 9ou a minha conexão) conspira contra isso.
Mas tenho uma teoria que cada vez parece-me mais forte: quanto mais uma pessoa aprecia as boas coisas, quanto mais conhece de arte, de sentimento, de bom e de belo, mais ela sente, mais ela chora, mais e mais é viva, e pensa tanto que se entristece.
"Queria ser como os outros e rir das desgraças da vida...."
Mas não sou, não somos... e na verdade, sou feliz por ser diferente.
Beijos
Kafka.. estou trabalhando um trecho d texto dele no teatro...
com mil farândulas!
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