sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Deep inside of me
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Blue
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Toda semana é uma metamorfose
domingo, 9 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Immature
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Tudo passa pelo corpo
terça-feira, 21 de junho de 2011
Quero saber se você vem comigo
a não andar e não falar,
quero saber se ao fim alcançaremos
a incomunicação; por fim
ir com alguém a ver o ar puro,
a luz listrada do mar de cada dia
ou um objeto terrestre
e não ter nada que trocar
por fim, não introduzir mercadorias
como o faziam os colonizadores
trocando baralhinhos por silêncio.
Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu
com u te dou o meu
com uma condição: não nos compreender
Pablo Neruda (Últimos Poemas)
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
Cheiro, textura, cor e movimento
Entregar-me as incertezas dos caminhos e ser o que sou. Somente ser.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Afinidade
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanecedepois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com, nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicaro que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.
Arthur da Távola
sexta-feira, 29 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Rumo diferente
terça-feira, 8 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Soprando sonhos
Os dias em Lagunas estão sendo tristes e não há um motivo em especial. Talvez seja o fato de estar muito sozinha e não me esforçar para buscar companhia. E por um momento de lucidez parei para pensar no que minha vida se transformou. Por que uma coisa é você ficar triste, outra é você parar pra pensar, e parar mesmo e se perguntar: "O que tenho sido?". Tenho guardado muitas mágoas por esses tempos e levado a vida tão a sério, que acabei assim. Conseguir transformar o que sinto em uma realidade mutável é o que tanto quero. Isso está me cansando.
Laguna está cinza e eu também.
Admito que esse domingo combinou perfeitamente com o meu humor. O dia frio e chuvoso acabou me dando uma idéia, aliás quem me deu a idéia foi a Lolla do blog Hello Lolla, lá tem tantas coisas adoráveis, e hoje fui fazer uma visitinha rápida e encontrei uma receita de um bolinho de limão com iogurte, foi então que resolvi me aventurar pela cozinha: coloquei Joe Hisaishi no som e tive uma tarde agradável. Fiz o bolo com algumas alterações, como não tinha mirtilos e framboesas no mercado, coloquei cereja no bolo, e foi aprovado pela família, menos o lemon curd que tentei fazer pra colocar no bolo e servir de acompanhamento também, ficou muito ácido. Mas farei de novo o bolinho e postarei aqui com fotos.
Aproveitando os bons ventos que decidiram soprar nesses dias tão estranhos e solitários, assisti a uma apresentação fantástica promovida pelo SESC aqui de Laguna que vale a pena deixar registrado. A apresentação musical tinha como compositor o músico Felipe Coelho no violão de 7 cordas, Elias Vicente e Tales Custódio no violino, Marcos Origuella na viola, e, Frederico Malverde no violoncelo. O CD "Cata vento", o qual comprei, tem influência do jazz, da música oriental e espanhola (ambas gosto muito) e da música contemporânea brasileira, que lembram trilha sonora de filme, aliás quando estava assistindo lembrei muito do compositor japonês Joe Hisaishi, cuja música faz lembrar paisagens incríveis. Como se estivesse viajando em um trem por regiões montanhosas, vastos campos, etc.
M a r a v i l h o s o!
sábado, 26 de fevereiro de 2011
All by myself
Good time's the devil
I'm a force of heaven
Lordy don't leave me
All by myself
So many time's I'm down
Down down
With the groundLordy don't leave me
All by myself
Whoa, in this world
Lordy don't leave me
All by myself
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Ritmo e consciência
"Os instrumentos de percussão servem para despertar a emoção e a conscientização interior. As práticas xamanistas usam o tambor para alterar o estado de consciência e levar ao transe espiritual. Os fieis se concentram no ritmo e acompanham a batida como se fizessem uma viagem mítica interior, buscando alcançar níveis de consciência que em geral são inacessíveis. No xamanismo, o tambor estabelece um tipo de ponte que leva o xamã a entrar em contato com um estado mágico de consciência."
A evolução de cada batida te leva a um estado diferente do interior, há um despertar a cada fase da sua consciência, como se aos poucos você fosse libertando algo, sem necessidade de meditação ou ritmos lento, pelo contrário compassos fortes e vibrantes.
"Os ritmos estimulam a energia física. A percussão pode ser um meio de aumentar o fluxo sanguíneo do corpo, acelerar ou diminuir o batimento cardíaco e afetar os órgãos ligados ao coração."
Somos influenciados pela energia ao nosso redor, pois somos um sistema energético.
"Nossos pensamentos e emoções levam a várias freqüências de estímulos eletromagnéticos que interagem com os bioquímicos."
"Se estivermos num ambiente onde as emoções e os pensamentos negativos predominarem - venham ou não de nós - essas vibrações irão se impor ao campo energético pessoal de todos, levando uns a entrarem em sintonia com os outros. Se ignorados ou se acumulados, desvirtuam o fluxo básico da vida tornando o homem mais suscetível às doenças. As energias negativas em geral se armazenam no corpo etéreo (o campo energético eletromagnético mais próximo ao corpo) e nos chakras. Se não houver uma limpeza permanente desses resíduos energéticos negativos e estáticos, toda a energia do organismo físico vai se contaminar."
Sem me aprofundar no assunto que não domino, mas acreditando que as energias que fluem para dentro e para fora do organismo influenciam significativamente nossos estados anímicos, na voz de Lori Cotler e nas batidas de Glen Velez poderão encontrar um pouco do que disse anteriormente.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Toda mulher é um labirinto
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
com suas próprias mentiras
Apenas toque
E todos dias em que a altura máxima de um velho prédio
se misturar a liberdade e suicídio
Apenas conte
E quando três minutos parecerem segundos
soltar os cabelos, tocar a nuca
Apenas sonhe
E sempre que as semanas se tornarem repetitivas
sentar, respirar
Apenas sinta
E nas madrugadas solitárias
escrever, escutar boa música
Apenas absorva
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Sereno é quem tem
A paz de estar em par com Deus
Pode rir agora
Que o fio da maldade se enrola
Pra nós, todo o amor do mundo
Pra eles, o outro lado
Eu digo mal me quer
Ninguém escapa o peso de viver assim
Ser assim, eu não
Prefiro assim com você
Juntinho, sem caber de imaginar
Até o fim raiar."
Marcelo Camelo